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Lisboa reinventada. Não é Berlim. Nem São Francisco. É luz, é energia e atração de talento.
"Lisboa: um íman para atrair talento."
ssim, de forma clara e sem rodeios, que Lisboa é caracterizada por Paddy Cosgrave, o jovem irlandês fundador e CEO de Web Summit, que como sabem é o maior evento sobre inovação, tecnologia e empreendedorismo da Europa. Nas suas próprias palavras, trazer o Web Summit a Lisboa «foi a melhor decisão que alguma vez tomei». Porque Silicon Valley «não fica parada no mesmo sítio para sempre» Paddy Cosgrave dixit.
E assim, passo a passo, esta belíssima cidade, construída sobre colinas, atrairá, em outubro de 2016, como um íman, o melhor talento disruptivo e inovador. Falamos de Lisboa, a cidade europeia que se reinventa e agora se abre aos novos modelos de negócio.
Sabemos que é uma cidade multicultural, criativa, embora continue a ser a eterna desconhecida para alguns céticos….Sim. Não nos equivoquemos. Não estamos a falar de São Francisco… Não estamos a falar de Londres nem de Berlim… O íman é Lisboa.
E, já agora, um exemplo. A plataforma «Lisboa Startup City» faz parte da estratégia da capital portuguesa, para transformar a cidade numa «startup city» a nível internacional.
A história é recente. É a partir de 2011 que Lisboa começar a dar os seus primeiros passos para dinamizar o, então, incipiente ecossistema de empreendedores: vão-se criando em rede as incubadoras, os aceleradores de empresas, os «FabLabs» (laboratórios/espaços que funcionam como oficinas tecnológicas), «Makers Spaces» (espaços concentrados no fabrico de elementos que unem o físico ao tecnológico), espaços de coworking, estimulando a criação e a criatividade. Tendo surgido a comunidade de Business Angels e os investidores de capital de risco.
Lisboa foi reconhecida pelo Comité das Regiões da União Europeia como «European Entrepreneurial Region 2015». É o reconhecimento europeu das melhores estratégias regionais na área da promoção do empreendedorismo e inovação das pequenas e médias empresas.
O programa Lisboa Empreende é ilustrativo: ganhou em novembro de 2015, no Luxemburgo, o Grande Prémio do Júri (The Jury’s Grand Prize) dos Prémios da Promoção Empresarial da União Europeia (European Enterprise Promotion Awards) 2015. Trata-se do mais importante prémio da Comissão Europeia na área da promoção empresarial e das PME (pequenas e médias empresas).
Sem dúvida, um resultado muito mais mediático é receber nos próximos três anos o Web Summit. Não tenhamos dúvidas: o lisboeta, famoso pela sua hospitalidade, saberá receber, captar e reter o talento e a inovação.
A incubadora de empresas Startup Lisboa, lançada pela Câmara Municipal de Lisboa (www.startuplisboa.pt) conta já com inúmeros espaços na capital lusa.
Tampouco podemos esquecer a rede de incubadoras dinamizada pela CML (www.incubadoraslisboa.pt).
Testar ideias, pensamento criativo, inovação aberta, co-criação, tecnologia…. São algumas das palavras que qualificam a nova luz reinventada, de Lisboa.
A capital portuguesa acolhe atualmente 14 incubadoras, mais de 300 startups e 1000 postos de trabalho, 4 FabLabs (laboratórios de fabrico digital), mais de 30 espaços de coworking associados ao impulso da comunidade de Business Angels e investidores de Capital de Risco.
E qual é a razão? Podemos encontrá-la no interessante primeiro estudo levado a cabo em Lisboa em 2013, para analisar a razão de ser do «ecossistema empreendedor de Lisboa». Este estudo recaiu sobre as empresas pertencentes à rede de incubadoras atrás mencionada, dinamizada pela Câmara Municipal de Lisboa. Apresentamos de forma resumida algumas conclusões derivadas do inquérito:
Como desvantagens são apontados, no estudo, os elevados custos fixos e a distância dos investidores internacionais e dos centros nevrálgicos de empreendedorismo e inovação (como Silicon Valley).
Lisboa tem um elevado potencial para se transformar numa plataforma de negócios com os países da América Latina e de África. Por este motivo, o desenvolvimento de políticas de apoio para criar laços com estes países deverá contribuir para aumentar o investimento na capital portuguesa.
Os resultados dão algumas pistas do porquê e de como posicionar Lisboa para se transformar na melhor opção e atrair startups… como um íman.
Ver o relatório completo no link.
Na passada sexta-feira, 6 de maio, num ambiente de espírito festivo e multicultural, Lisboa lançou (com outros parceiros) a Plataforma singular de crowdfunding (captação de fundos para financiar projetos). «Boa boa» dirige-se a empreendedores que desejem testar os seus produtos/serviços e ao público que tenha ideias para os seus bairros. A finalidade é promover campanhas para captar fundos. «Boa boa» é uma plataforma inovadora, cuja base territorial é uma capital europeia. Podemos ver e apoiar os 5 projetos já abertos em www.boaboa.pt.
Recentemente Rohan Silva, ex-conselheiro de David Cameron e responsável pela «Tech City» (Londres) confessou que «Lisboa pode ser a cidade perfeita» para viver e lançar um negócio… seja este qual for. Rohan Silva não tem dúvidas de que «o setor tecnológico será onde se dará o boom e, se o governo português lançar programas de incentivos fiscais para os investidores, Lisboa pode «explodir»!». Por este motivo, para a internacionalização da famosa incubadora tecnológica londrina Second Home, Rohan escolheu Lisboa e Los Angels.
Voltando ao ponto de partida: Lisboa não é Berlim. Nem São Francisco. É Lisboa reinventada.